Funny Video #1

Publicada por armyofufs | Etiquetas: , | Posted On segunda-feira, 25 de abril de 2011 at 22:07

OMG!!! (+100)

Publicada por armyofufs | Etiquetas: | Posted On quarta-feira, 16 de setembro de 2009 at 17:04


Desde já e antecipando a visualização do conteúdo videográfico procedente, informo, antes, inteiro, antes, alerto o caro leitor para os eventuais (quase certos) efeitos colaterais, a nível orgânico/hormonal que poderão advir do vislumbramento do mesmo, assim obtendo a permissividade conveniente para proceder a um lavagem manual, com recurso a água no estado líquido, algo semelhante a Pôncio Pilatos.
Assim, e se o insígne leitor, que assim depreendo que seja, pelo simples facto de se dignar a contemplar assiduamente este blog de referência e de contornos históricos inolvidáveis, optar, em toda a sua integridade do livre-arbítrio e na plena posse dos mecanismos biológicos subjacentes a uma tomada de decisão livre, ponderada e imparcial, por prosseguir na visualização do vídeo que se segue, e ainda que não se tenha dado ao obro (lamentavelmente) de ler esta introdução profusamente rica numa miríade de léxicos da mais diversa índole, quiçá até pouco elegantes e antagónicos na contextualização espácio-temporal que os firma, deterá a íntegra responsabilidade por esta mesma acção temerária, não podendo alegar não ter sido advertido para tal.

Ainda antes de vos ceder esta pérola que, por mero acontecimento arbitrário, me veio interpelar aquando de uma minha pesquisa, um tanto ou quanto ou se calhar até um bocadinho menos obscena, para não dizer psicótica ou, ainda, mórbida, pelo famigerado canal fomentado para o efeito, YouTube, admoesto, com base em argumentos bons, tendo por base desta classificação isenta a lógica informal, a reiteração da não visualiação do mesmo:
- Vaticino, com base nas minha capacidades ímpares de profecia, que será a maior causa, desde o comunismo estalinista, de assassínios em larga escala de seres humanos providos de órgãos sexuais que, insolitamente, flutuaram entre o pénis circundiado e a vagina submetida a laqueação de trompas de falópio;
- Digo eu, que já tive o asco infortuito de assistir a obras mais que cimentadas no panorama da devassidão virtual, como foram 2 Girls 1 Cup ou BME Pain Olympics, obras essas que repudio com todas as energias do meu ente existencial, que a produção procedente é, de longe, a mais lúgubre, soturna, mórbida e outra coisa qualquer que não me chega agora à memória que já vi;
- O meu avô, personalidade excelsa no prisma das relações interpessoais entre um homem e a sua picareta, e que, inclusivamente, foi destacado, como muitos ouros infelizes, para a guerra colonial, tendo siso espectador e interveniente num massacre que foi causa de algumas das mais tormentosas paisagens de negros definhados, após a visualização da obra contida nesta publicação blogosférica, padeceu de úlcera no estômago, paralisia do prepúcio, cataratas em fase terminal, cancro do cérebro e severas complicações ao nível da hipófise, conduzindo a um abaixamento drástico e avultado dos níveis de testosterona.

Assim, e estando o caro leitor cônscio de todo estes demais conselhos, sendo que apenas se se tratar de um mentecapto sem escrúpulos, ainda fará da decisão de ver o vídeo que se segue uma aporia, quando não deveria passar de uma utopia pacóvia.

Votos de um bom espectáculo!


Finalmente!

Publicada por armyofufs | Etiquetas: | Posted On domingo, 6 de setembro de 2009 at 00:01

Finalmente, as minhas preces são atendidas, e a Playboy digna-se a fazer uma sessão fotográfica minimamente congruente com os parâmetros determinados para uma pulicação de tal cariz.





Se bem que foi preciso que viesse uma "mestra" nestas andanças. Mas, sempre é melhor que nada.



Ah e para melhorar ainda mais a situação, Liliana Queirós assumiu o cargo de directora da revista. Futuro risonho, portanto...hehe

Aqui fica o resultado do meu orgulho crítico:



http://tomatespodres.blogspot.com/2009/09/fotos-de-liliana-queiroz-na-playboy.html

Agora vem cá dizer-me o que tem isto de mal, ó Salazar! Idiota, pá...

Parabéns, Freddie!

Publicada por armyofufs | Etiquetas: | Posted On sábado, 5 de setembro de 2009 at 00:00

Farrokh Bommi Bulsara, mais conhecido como Freddie Mercury, falecido vocalista da mítica banda de rock britânica dos anos 70 e 80, Queen, e considerado, tanto pelos críticos como por diversas votações populares, o melhor cantor de todos os tempos, nascia há exactamente 63 anos, na cidade de Stone Town, na ilha Zanzibar, à época colónia britânica, hoje pertencente à Tanzânia, na África Oriental.

Assim, e tendo-se tornado numa das maiores celebridades artísticas da história da humanidade, precursor de toda uma ideologia extravagante, ao longo de duas décadas, com um impacto a nível social de uma abrangência extraordinária e, possivelmente, superior, até, ao de “monstros” dos grandes palcos como eram John Lennon e Elvis Presley, urge-me, como fã, prestar um tributo, ainda que singelo e brejeiro, a este senhor inolvidável.

Depois de ter recebido a educação média na St. Peter Boarding School, e devido a uma revolução iniciada em Zanzibar, Mercury mudou-se com a família para a Inglaterra, em 1964. Aí, veio a bacharelar-se em Design Gráfico e Artístico, na Ealing Art College, o que lhe conferiu habilitações para, mais tarde, projectar o símbolo dos Queen, a par de várias das capas dos discos editados pela banda.

Na faculdade, conheceu o baixista Tim Staffell. Tim tinha uma banda chamada Smile, da qual faziam parte Brian May como guitarrista e Roger Taylor como baterista, e levou Freddie para participar nos ensaios.
Em abril de 1970, Tim deixa o grupo e Freddie substitui-o como vocalista da banda, que passa a denominar-se Queen. Freddie decide mudar o seu nome para Mercury.

No visual de Freddie, há uma mudança peculiar: se, na era Glam, dos anos 70, o cabelo comprido, eyliner preto, unhas pintadas , os maillotes de bailado e sapato de tacão alto eram moda, estes iriam dar lugar a uma postura mais viril: cabedal preto, chapéu de polícia, cabelo curto e, meses mais tarde, bigode, na década de 1980.

Apesar de ser marcadamente um vocalista de uma banda de rock moderna, com tendências para heavy metal, Freddie viria a manifestar a sua versatilidade vocal e uma postura mais sóbria que o habitual, ao fazer um dueto com Montserrat Caballé, a cantora lírica mais famosa da actualidade e, segundo a opinião de muitos, superando-a, no álbum Barcelona.


Freddie Mercury, explorou, igualmente, uma carreira a solo, através dos álbuns Mr. Bad Guy (1984), The Great Pretender (1987), Barcelona (1988 - com Monserrat Caballé) e The Freddie Mercury Album (1992).

Mas, todo o mediatismo, sucesso espontâneo e genialidade artística deste ídolo musical não passariam incólumes. Paralelamente, Freddie viria a envolver-se no indolente mundo promíscuo e das drogas dos anos 80, atitude que lhe viria a custar a vida, no fatídico dia de 24 de Novembro de 1991, aos 45 anos de idade, por ter contraído o vírus da SIDA.

Apesar de lhe poder ser imputada uma certa devassidão, no último aspecto supracitado, é inegável o seu estatuto histórico, como figura cultural, de carácter incontornável, distinto pela sua irreverência, intempestividade, energia, vigor, força, excentricidade, carisma inefável e improvisos vocais em pleno palco, contagiando profusamente os ouvintes diletantes.
Sem querer alongar-me em demasia e levar em prejuízo o meu modesto, mas sincero, tributo a este senhor dos palcos, na tentativa malograda de querer verbalizar em panegírico esta entidade excelsa, ponho termo a este texto, remetendo-vos para alguns dos melhores singles da banda encabeçada pelo mesmo, os Queen, e da sua própria autoria.














































































































































































Parabéns, Freddie!



armyofufs

10 Passos para uma Vitória Garantida do Partido Comunista Português nas Eleições Legislativas

Publicada por armyofufs | Etiquetas: | Posted On quinta-feira, 3 de setembro de 2009 at 17:33

Com a proximidade das Eleições Legislativas do corrente ano civil (sim, as rúbricas de comédia...perdão...os debates já começaram) urge elaborar um escrito com destaque para um acontecimento de periodicidade equivalente ao Campeonato Mundial de Futebol.

Então, e sendo eu simpatizante das políticas de esquerda, optei por cogitar numa forma plausível de reverter as tendências verificadas ao longo de 35 anos de democracia, sob a forma de aternância entre dois partidos políticos, PS e PSD, a favor do PCP, importante opositor ao fascismo salazarista, quando do Estado Novo.


Deixo-vos, assim, os 10 passos para uma vitória garantida do Partido Comunista Português nas Eleições Legislativas.

- Convencer o director da revista Playboy a fazer uma sessão fotográfica com Odete Santos, para a próxima edição da mesma.

- Investir todo o dinheiro da campanha na compra de revistas FHM, além da feitura de um contrato com os responsáveis pela mesma, por forma que estes distribuam gratuitamente a edição de Dezembro da revista, com o respectivo calendário.

- Aguardar que a nova edição da Playboy seja publicada, com o consequente fracasso e falência da mesma.

- Obter os votos de toda a redacção e familiares dos redactores da revista FHM e Maxmen, por ter prestado um auxílio preponderante no combate à concorrência, assim como de revistas masculinas de menor relevo.

- Excluir Odete Santos dos quadros do partido, lançando a mesma o boato de que tinham utilizado a sua imagem para promover a campanha, através de uma publicação pouco própria.

- Levar Sócrates a acreditar na patranha, infiltrando Odete Santos no PS e, através da mesma, obter informações cruciais acerca do método que irá ser utilizado pelo PM para manipular os resultados eleitorais.

- Sabotar o plano de José Sócrates e usá-lo em seu favor.

- Expor o apoio incondicional à FHM, com os respectivos “donativos” à mesma e contributo para a oferta de calendários, em período natalício, obtendo a confiança por parte da facção masculina nacional, sem excepções, ao passo de uma promessa de erradicar qualquer cópia da edição da FHM de Agosto, que contou com Maya na capa.

- Fazer a assinatura da Audácia, para todos os membros do Partido, recorrendo ao excedente monetário da campanha eleitoral, por forma a conseguir o apoio dos missionários combonianos e, consequentemente da Igreja Católica, levando padres a apelarem ao voto no PCP, em todas as paróquias do país.

10º - Comer um pastel de Belém no Martinho da Arcada, contribuindo não só para a preservação do património cultural (café frequentado por Fernando Pessoa e que se vê ameaçado pela poluição sonora que se denota no seu frontispício, como efeito da circulação exacerbada de veículos motorizados) como também para uma mostra pública de proximidade à generalidade da população, ao ingerir um bolo tradicional da gastronomia lisboeta.



armyofufs


P.S.: O voto é não só um direito cívico, mas também um dever. Portanto, quem tiver idade para tal, é favor dirigir-se às urnas mais próximas do local de residência no vindouro dia 27 de Setembro, para livrar Portugal do fantasma mentecapto da abstenção.

Querem abstenção? Abstenham-se de fumar charros que nem comboios e beber shots de penalty, meus lerdas!

Um olhar sobre...A Crítica da Razão Prática (1ª Parte)

Publicada por armyofufs | Etiquetas: | Posted On terça-feira, 18 de agosto de 2009 at 00:05


Entre a Crítica da Razão Pura (1781) e a Crítica do Juízo (1790), a Crítica da Razão Prática constitui, em termos gerais, uma resposta à interrogação moral «que devo fazer?». Ocupa-se, portanto, da razão na sua aplicação prática, enquanto determinação da vontade de agir, e estabelece a seguinte lei fundamental: «Age de tal modo que a máxima da tua vontade possa valer sempre ao mesmo tempo como princípio da uma legislação universal».

"Heróis da Paz": Kant esculpido na Estátua equestre

É este o texto de contracapa da obra Crítica da Razão Prática do magnânimo Immanuel Kant, considerado o último grande filósofo dos princípios da era moderna e um dos mais influentes da história da filosofia, da nona edição da tradução de Artur Morão para a Edições 70. Poderia interromper aqui o meu artigo e deixar a leitura da obra à consideração de cada um, assim como a sua interpretação pessoal, nunca unânime. Mas, então, pregariam a minha fama de copista, algo que não pretendo de todo. Assim, dei-me ao obro de reler o prefácio e introdução a esta obra de cariz intemporal, complementando com breves trechos do desenvolvimento e conclusão da mesma.

Seguem-se, então, os aspectos gerais, quiçá algo superficiais quando comparados com a profusa crítica na sua íntegra, deste escrito com génese num dos mais excelsos intelectos com o qual tive a honra de me deparar, Immanuel Kant.

Com o intuito primeiro de demonstrar a existência de uma Razão pura prática (A 3, 4), o autor emprega-se na crítica de toda a faculdade prática da razão pura. Daí, o texto não se intitular Crítica da Razão Pura Prática, como, à partida, poderia parecer, visto que, uma vez almejando pelo objectivo citado, já não é necessário criticar a própria faculdade pura a fim de ver se a razão não se ultrapassa.
Pois, se ela, como razão pura, é realmente prática, prova assim a sua realidade (…) e é vão todo o sofismar contra a possibilidade de ela ser prática.
Se na crítica da razão especulativa, no que concernia à sua dialéctica, surgiam as antinomias, entre as quais a da liberdade, na qual caía quando, na série causal, queria pensar o incondicionado (liberto das leis naturais que pré-estabelecem uma cadeia causal), a da imortalidade, e a da existência de Deus, como sendo indeterminadas pela razão no seu uso especulativo, exactamente por ultrapassarem os limites de uma experiência possível, único campo possível de aplicação da razão especulativa, sem correr o risco de errar, mergulhando assim num abismo de cepticismo em virtude da pretensa impossibilidade daquilo que ela deve pelo menos admitir como pensável (A 3, 4).

Mas, o conceito da liberdade, na medida em que a sua realidade objectiva é demonstrada por uma lei apodíctica da razão prática, é pedra angular de todo o edifício de um sistema da razão pura e todos os outros conceitos (Deus e imortalidade) que, simples ideias, conectam-se com ele e adquirem realidade objectiva. A sua possibilidade é provada pelo facto da liberdade ser efectiva mediante a lei moral. De facto, a liberdade é a condição da lei moral. Já Deus e a imortalidade são condições do objecto necessário de uma vontade determinada por esta lei (o soberano Bem).

Assim, e tendo em conta a divisão kantiana dos graus de crença operada na Crítica da Razão Pura (opinião, fé e ciência), no seu uso prático, a razão eleva os conceitos a priori (que não dependem da experiência) supracitados de mera crença firmada na possibilidade dos mesmos, para uma “quase-ciência”, subjectiva e objectivamente suficiente, por aquisição da sua realidade objectiva, por intermédio da lei moral. Na verdade, a possibilidade, que antes era apenas problema, se torna aqui asserção (A 6, 7, 8), combinando-se com elementos do uso teórico.

Contudo, mediante uma análise completa desta razão, não se visa uma determinação teorética das categorias (vide conceitos puros do entendimento in Crítica da Razão Pura) e nenhuma expansão do conhecimento até ao supra-sensível, algo a que já se opôs Kant na sua obra capital de epistemologia, destituindo a metafísica do seu estatuto de ciência, que se “fortalecera” desde a Antiguidade, através da Idade Média e atingindo o seu auge com o idealismo cartesiano. A razão prática limita-se a conferir realidade objectiva à liberdade, enquanto conceito prático, nunca teórico.
Na presente crítica, Kant chega a dividir o sujeito pensante em númeno (coisa em si), enquanto sujeito da liberdade, e em fenómeno, em vista da natureza, na sua própria consciência empírica.

De facto, a reunião da causalidade, como liberdade, com a causalidade enquanto mecanismo da natureza, estabelecendo-se a primeira pela lei moral e a segunda mediante a lei natural, num só e mesmo sujeito, o homem, é impossível, sem representar este, em relação à primeira, como ser em si mesmo, mas relativamente à segunda como fenómeno, aquele na consciência pura, este na consciência empírica. (nota de rodapé número 2).

Diz ainda Kant, na introdução, que substituir a necessidade subjectiva, isto é, o hábito, à necessidade objectiva, que unicamente tem lugar nos juízos a priori, significa recusar à razão o poder de julgar o objecto (…) de o conhecer assim como ao que ele é próprio; e (…) não dizer que se pode concluir disto para aquilo e que não é a universalidade do assentimento que prova a validade objectiva de um juízo (…), só a validade objectiva constitui o verdadeiro fundamento de um consenso universal necessário. A crítica à redução do conceito da causalidade a um hábito é, como o próprio afirma mais à frente, a oposição a David Hume.

Na introdução, “Da ideia de uma crítica da razão prática”, Kant opõe, novamente, a razão no seu uso especulativo, como ocupando-se exclusivamente dos objectos, da simples faculdade de conhecer, que com facilidade se transviava para lá dos seus limites, entre objectos inacessíveis ou até conceitos mutuamente contraditórios, à razão no seu uso prático, que se ocupa dos princípios determinantes da vontade, a qual é uma faculdade, ou de produzir objectos correspondentes às representações, ou de se determinar a si mesma à produção dos mesmos, isto é, de determinar a sua causalidade.

Como primeira questão preponderante, trata-se de saber se a razão se basta a si mesma para determinar a vontade ou se ela pode ser um princípio de determinação apenas enquanto empiricamente condicionada. Aqui intervém um conceito de causalidade, o de liberdade, que adquirirá realidade objectiva por convir à vontade humana e impedir a razão empiricamente condicionada de pretender fornecer exclusivamente o princípio de determinação da vontade. Assim, este uso da razão, prático, é imanente, por inerente ao sujeito, em oposição ao empiricamente condicionado, transcendente.

Primando Kant pela sistematicidade filosófica das suas meditações intermináveis em torno das mais variadas problemáticas de então, ordena, novamente (já o havia feito na Crítica da Razão Pura) a crítica em doutrina elementar e metodologia; na doutrina elementar, enquanto primeira parte, uma analítica, como regra de verdade, e uma dialéctica, como exposição e solução da aparência nos juízos da razão prática. Mas, invertendo a ordem seguida a nível da analítica na Crítica da razão pura especulativa, Kant começa pelos princípios para ir aos conceitos.

Aqui termina a primeira parte deste artigo que, devido à extensão do mesmo, decidi por publicar em dias diferentes, por forma a que se tornasse menos enfadonho.

armyofufs

Explicação preponderante

Publicada por Higuita | | Posted On segunda-feira, 17 de agosto de 2009 at 23:41

Sem querer acentuar um prólogo fantasioso da crónica que irei apresentar, devo, honestamente, referir que foi e é uma hipocrisia tremenda da nossa parte pela abstenção literária no que toca ao título do nosso blog, “Cristo Não Usava Cuecas”, uma lacuna em forma de explicação ao porquê da escolha perspicaz deste título. E uma vez que esta particularidade absurda, como se fosse mera imagem de marca inconsequente aos nossos textos, esta delineada como uma grandeza inerente ao sentido e filosofia do nosso blog, a falsificação absurda da vida realizada pela religião e pela incongruência implacável nos parâmetros excessivos de atribuir roupa interior à figura máxima do comunismo, Cristo, torna-se uma característica mais que relevante à essência do nosso espírito. Ora, tudo o que passe por excessos ou falsificações do que quer que seja é um tema e passatempo favorito da minha (nossa) pseudo-vida, devo ser puro e concreto, realizar uma espécie de um neologismo global ao sentido desta era blogosférica da qual o CNUC (Cristo Não Usava Cuecas) faz parte, complementado-o de forma única e estapafúrdia, como nunca é demais referir...


Idolatrações à parte, regindo a mente Humana a uns bons séculos atrás, um senhor de seu nome Jesus Cristo criou e dogmatizou um conjunto de ideais balanceadores de uma sociedade através do uso de milagres sobrenaturais e ocultos e uma barba à George Clooney. O que eu pergunto, pertinentemente, é o porquê, tentar desvendar a razão ilógica da atribuição de cuecas a um senhor que consegue transformar pedras em pão e ressuscitar-se depois de ter levado com uns pregos nas mãos para ir beber uns copos à casa do vizinho no dia de Páscoa, numa época longinqua e estacionária onde o uso de trapos em volta dos genitais era uma raridade chinesa e indiana, criando a elite desmazelada e hipócrita da sociedade europeia/asiática do grupo de pessoas que não gostam de andar com a salada a badalar. Será que a mensagem de Jesus Cristo, digna de umas boas 20 Floribellas, passa pelos paradigmas ocidentais superiores do uso de tecido a envolver o pênis? É uma espécie de paradoxo plausível à questão dos princípios que ele próprio implantou e categorizou de forma sobrenatural: se Jesus Cristo é aquele tipo de gajo que consegue transformar 10 árvores em 10 linda suecas depiladas, porque usar cuecas? E mais! Porque afirmar que o uso de cuecas seria abonatório numa sociedade onde as Doenças Sexualmente Transmissíveis não apareciam constantemente ao virar da esquina em forma de panfleto/BROCHura para nos enojar com imagens reais e alucinantes de um pénis pertencente a um senhor de 81 anos com gonorreia? Deixo a questão a pairar... Até porque sejamos concretos... Cuecas é para maricas! E jesus não era maricas! Certo Maria Madalena?



Carlos David aka Higuita