Mentiste-me seu grandessíssimo cabrão!

Publicada por Higuita | | Posted On terça-feira, 7 de julho de 2009 at 01:27

Revitalizado pela decadência iminente
Um exército aristocrata foi construído
Contrariando o narcisimo replandescente
Sou um mero mortal, dos quais não fui iludido...

Por entre a mitomania e a podre mentira
Eles tentam forjar o altruísmo e a moral
Esquecem-se que estão alimentando a ferida
Da contemporaneidade paradoxal...

Culturas mortas, sociedades em decomposição
Um mundo virado do avesso!
É tudo produto produto da minha ilusão?
Ou é o destino que eu simplesmente mereço?

Apelo e aviso. Tudo sem finalidade...
Racionalizar é crime e a lógica é um insulto!
Parece que estão todos enterrando a verdade
Sem coragem de expor o seu próprio vulto

É tudo sombrio e subjacente ao plano superficial
Pareço ser o único a conseguir ir mais fundo...
Como uma criança indefesa num temporal
Que sem história ou passado se torna um mero defunto

Permaneço céptico e expectante...
Perante o apocalipse em forma de eufemismo!
Os mais pequenos detalhes, são os mais alarmantes
Deste mundo alimentado pelas leis do egoísmo

O meu objectivo, não é traçar uma mensagem altruísta.
É acentuar o meu horror e psicadelismo
Que arrebatou a minha porção sentimentalista
Quando as injustiças se propagam que nem um sismo...

Ser optimista é algo do devaneio e do absurdo
Não posso esquecer a calamidade antepassada e traumática...
Sinto-me um condenado tal e qual um curdo
E que se irá desvairar na ferida encefálica...

E aqui me centralizo, ingenuamente...
Confuso e desprovido de razão
Enquanto o mundo arde lentamente
Eu irei alimentar a ferida do meu coração... (Esse cabrão!)

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